Caso começou quando uma cabeleireira e os três filhos foram encontrados carbonizados em um carro; suspeitos queriam tomar posse de R$ 400 mil, fruto da venda de um imóvel
Um caso chocante está chamando a atenção de moradores e de autoridades do Distrito Federal. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está investigando Thiago Gabriel Belchior de Oliveira e Marcos Antônio Lopes de Oliveira, que são, respectivamente, filho e pai, por terem encomendado a morte de seis pessoas da própria família por motivos financeiros: eles queriam tomar posse de R$ 400 mil, fruto da venda de um imóvel.
De acordo com informações do g1, a Polícia Civil do DF deu detalhes do caso em uma coletiva nessa terça-feira (17). O delegado Ricardo Viana, da 6ª Delegacia de Polícia do Paranoá, informou que a polícia prendeu três suspeitos de terem participado do crime. Um deles teria confessado que o trio recebeu R$ 100 mil para matar seis pessoas: a cabeleireira Elizamar Silva, os três filhos — um casal de gêmeos, de 6 anos, e um outro, de 7 —, a sogra e a cunhada da mulher.
A história começou quando a cabeleireira desapareceu com os três filhos, Segundo a PCDF, um outro filho da mulher, que registrou o desaparecimento, informou que a mãe e os irmãos teriam sido vistos pela última vez na madrugada de sexta-feira (13), quando voltavam da casa da sogra da mulher.
Já na manhã da sexta, o veículo de Elizamar foi encontrado em uma rodovia estadual em Cristalina, Região Leste de Goiás. Nele havia quatro corpos carbonizados. De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), “ainda não é possível afirmar que tais corpos sejam da família desaparecida, embora os indícios apontem tal hipótese”, explica o delegado-adjunto da 6ª DP, Achilles de Oliveira Júnior.
No sábado (14), um veículo de propriedade de Marcos Antônio Lopes de Oliveira, sogro de Elizamar, foi encontrado carbonizado em um rodovia, em Unaí, em Minas Gerais, (a cerca de 98 km de Cristalina) onde foram localizados dois corpos, também carbonizados. A Polícia Civil de Minas (PCMG) confirmou o encontro dos corpos, e afirmou que eles haviam sido encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) para exames de necropsia e de identificação.
