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Comprovante de votação desta eleição ainda não vale como prova de vida do INSS, alerta órgão

Aviso falso do TSE circula nas redes sociais afirmando que votar neste ano seria suficiente para cumprir a exigência do INSS

INSS exige prova de vida Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Um aviso falso do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) circula nas redes sociais afirmando que o comprovante de votação nas eleições municipais valerá como prova de vida dos aposentados, também conhecido como recadastramento. O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) desmente o boato e esclarece que a prova de vida atualmente é feita automaticamente pelo governo.

O aviso fake afirma “aposentados que forem às urnas: o voto servirá de prova de vida junto ao INSS, fato que infelizmente não está sendo divulgado pela imprensa”, segundo o INSS. A publicação até cita uma portaria que definiu o cruzamento de dados de várias fontes para usar como recadastramento de aposentados e pensionistas.

Pela regra atual, aposentados e pensionistas não são obrigados a sair de casa para comprovar que estão vivos e continuar recebendo o benefício. Segundo norma do INSS, aposentadorias e pensões não serão bloqueadas ou suspensas por falta de comprovação da prova de vida até o dia 31 de dezembro deste ano. Por isso, não é necessário ir ao banco ou a uma agência do INSS para fazer o recadastramento.

Mesmo sem ser obrigatório, o segurado que quiser pode fazer a comprovação no banco onde recebe o benefício (preferencialmente nos canais que têm biometria) ou pelo aplicativo Meu INSS.

O INSS ainda não concluiu o cruzamento de dados com todos os órgãos previstos na portaria de 2022. Segundo a autarquia, alguns já estão fazendo essa troca de informações, mas outros ainda não, pois estão à espera de ajustes no sistema. O órgão afirma que foi necessário escolher entre reduzir a fila de concessão de benefícios e desenvolver a tecnologia para fazer a prova de vida.

“Cabe ao INSS comprovar que o beneficiário está vivo. Para isso, recebemos dados de outros órgãos públicos federais, preferencialmente biométricos, para realizar cruzamento de informações de cidadãos e cidadãs. Essas informações são cruzadas com outras que constam na base do governo federal”, explica o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, no comunicado oficial do órgão.

Atualmente contam como prova de vida o saque do benefício previdenciário no banco e a concessão de empréstimo consignado, ambos com uso de biometria. Atualizações do CadÚnico (Cadastro Único do governo federal), usado para o Bolsa Família, realização perícia médica e atendimento presencial em agências do INSS também estão na lista de cruzamentos válida.

Já dados de carteira de vacinação, votação nas eleições, passaporte, carteira de motorista e de trabalho, declaração de Imposto de Renda, entre outros, estão na lista dos procedimentos que atrasaram.

Por O Tempo

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