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Vereador é denunciado por perseguir e humilhar assessora em Paracatu

Em maio deste ano, vítima gravou parte das perseguições feitas pelo parlamentar Alex Vinicius Sousa Santos. Conforme o MPMG, o vereador a constrangia para dar ênfase na divulgação do trabalho dele.

Vereador Alex Vinicius Sousa Santos, de Paracatu — Foto: Reprodução/Câmara Municipal de Paracatu

O vereador Alex Vinicius Sousa Santos, de Paracatu, foi denunciado por perseguição a uma assessora de Comunicação da Câmara Municipal da cidade. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a perseguição começou em 2021 e ocorreu diversas vezes.

Além de perseguição, a denúncia feita pelo MPMG aponta para o crime de concussão, que ocorre quando um servidor exige algo em razão de seu cargo. O Ministério Público ainda pede que o vereador perca o mandato, caso seja condenado.

No início de 2021, o Professor Alex, como é conhecido, abordava constantemente a assessora de Comunicação da Câmara e a constrangia para dar ênfase na divulgação apenas da atuação dele;

Ainda conforme o MP, ele também manipulava para que ela não divulgasse atos de outros vereadores, principalmente de outra vereadora específica;

Ainda em 2021, ele constrangeu e humilhou a assessora em um evento, arremessando um objeto no chão, mandando-a pegar, xingando-a e falando que ela “não servia para nada”;

No fim de 2021, a vítima deixou de atuar como assessora da Câmara e passou a ocupar um cargo na Secretaria Municipal de Cultura, onde permanece;

Ela relatou ainda que durante todo esse período, em todo o local em que encontrava a vítima o vereador a constrangia, humilhava e ridicularizava, falando que ela só havia sido contratada para trabalhar na Secretaria de Cultura graças ao pedido dele.

De acordo com o Ministério Público, o caso mais recente, no dia 3 de maio, Alex exigiu que a assessora divulgasse, nas redes sociais pessoais e nas administradas por ela, postagens para promovê-lo.

A vítima gravou as exigências pelo celular. O vereador também é acusado de ter causado danos emocionais à vítima mediante constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, chantagem, ridicularização, limitação do direito de ir e vir e outros meios que causaram prejuízo à saúde psicológica dela e autodeterminação.

“Esses atos criminosos são absolutamente incompatíveis com o decoro e dignidade que se espera de um vereador, devendo ser combatidos com veemência” afirma a promotora de Justiça Mariana Duarte Leão.

O g1 fez contato com a Câmara e com o vereador para um posicionamento e aguada retorno.

Por g1 Triângulo — Paracatu

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